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Elvira Fortunato

«O acontecimento mais marcante é o que ainda vivemos atualmente, uma pandemia como nunca existiu no mundo»

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Para Elvira Fortunato, as últimas duas décadas destacam-se como «momentos marcantes em termos profissionais». Se, por um lado, assumir o cargo de Vice-Reitora da Universidade NOVA de Lisboa, tendo a vertente da investigação como premissa, foi um verdadeiro desafio; por outro, do ponto de vista científico e tecnológico, a nível mundial, colocam-na num patamar de excelência nacional. Devido às suas conquistas científicas, Elvira foi condecorada, em 2010, com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Foi pioneira na investigação europeia, no que toca à eletrónica transparente, e, nos últimos anos, já conquistou dezenas de prémios e distinções merecidas. O mais recente foi o Prémio Horizon Impact Awars 2020, atribuído pela Comissão Europeia.
   
Se lhe fosse possível eleger, quais seriam os momentos que mais marcaram o país e o mundo nestes últimos 20 anos?
Nestes últimos anos, o acontecimento mais marcante é o que ainda vivemos atualmente, uma pandemia como nunca existiu no mundo. Ficámos, de repente, reféns de um vírus altamente contagioso, silencioso e mortífero. Contudo, e face a se terem congregado esforços a nível mundial, foi possível obter-se uma vacina num tempo recorde. Acho que este facto marca, por um lado, negativamente o facto de termos sido confrontados com este flagelo, mas, por outro, marca de forma positiva o papel que a ciência teve e terá em nós. 

Profissionalmente, qual foi o momento mais decisivo para si nestas duas décadas?
Nestas duas décadas, os momentos mais marcantes em termos profissionais foram as duas bolsas que ganhei do Conselho Europeu de Investigação, no valor total de 5,75 m€ e o facto de ser Vice-Reitora da Universidade NOVA de Lisboa para a área da investigação. Os projetos mencionados permitiram consolidar áreas bastante importantes do ponto de vista científico e tecnológico a nível mundial, e o facto de ter funções ao mais alto nível da universidade está a ter uma importância grande na minha carreira académica. 

Qual seria, no seu entender, a grande mudança que o país e o mundo precisariam operar nos próximos 20 anos?
Vivemos um problema global relacionado com as alterações climáticas e é urgente que mudemos os nossos hábitos. Nós, os cientistas acabamos por ter uma responsabilidade grande, pois somos responsáveis por descobrir novas soluções mais sustentáveis e minimizar este grande problema. Em particular na área dos materiais, utilizar cada vez mais materiais sustentáveis, e as tecnologias de processamento devem ser o mais amigas possível do ambiente. Sustentabilidade é a palavra-chave.
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