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Pedro António Costa

Presidente do Grupo Loja das Meias

É neto do fundador da Loja das Meias, uma marca centenária que se confunde com a história de Lisboa. Cedo se entusiasmou pelo negócio da família, contribuindo para que a empresa atingisse um patamar de luxo, sofisticação e tradição. Pedro António Costa refere a fé, que pressupõe união, otimismo, esperança e alegria, como um dos grandes segredos para o sucesso. Pedro Miguel, Manuela e Marina são os seus três filhos, também eles empenhados no projeto. Uma união que tem consolidado a Loja das Meias como uma referência no segmento de luxo em Portugal e no estrangeiro. 
Pedro António Costa
Como é que uma empresa com mais de cem anos consegue manter-se como um negócio familiar?
Como tudo na vida, é preciso querer, é preciso união de esforços, algum espírito de sacrifício mas, essencialmente, ter fé no projeto. Sem fé, em qualquer projeto, não vale a pena o cansaço. E para ter essa fé é preciso que haja união, otimismo, esperança e alegria naquilo que se faz. E é por isso que a empresa tem sobrevivido. Houve tempos mais difíceis e tempos mais fáceis, mas tem sobrevivido e posso dizer mesmo que com brilhantismo. A fé nunca nos faltou e nunca nos faltará. É esse o segredo.

Já não são as meias que levam os clientes à Loja das Meias. O que é que procuram afinal? 
A Loja das Meias, que tem mais de cem anos, começou a chamar-se assim porque nessa altura vendia meias, espartilhos e camisas. Os tempos foram passando e os clientes quiseram outras coisas. Esse também é um dos segredos do sucesso da Loja das Meias: satisfazer as necessidades dos nossos clientes. E os nossos clientes querem ter design, qualidade e moda. Moda quer dizer muita coisa, mas no fundo é aquilo que vai mexer no ego dos clientes, para que eles se sintam mais felizes. E moda é o que a Loja das Meias tem e continuará a ter.
«A fé nunca nos faltou e nunca nos faltará. É esse o segredo»
Em 2016, ocuparam o número 254 da Avenida da Liberdade. Qual é o balanço de terem uma loja nesse emblemático endereço da capital?
Uma vez que a nossa premissa é a satisfação dos clientes, muitos perguntavam porque é que não íamos para a Avenida da Liberdade. Também os nossos fornecedores, como Christian Dior, Céline, Pucci, etc., diziam o mesmo, porque era aí que estava o público estrangeiro. No fundo, foi ver o que se passa nas grandes cidades, como Roma, Madrid, Paris, Londres: há ruas emblemáticas onde estão as grandes marcas. E foi por isso que nós fomos para a Avenida da Liberdade. É uma loja muito bonita e temos tido ótimos resultados.

Qual o perfil do cliente de cada loja?
O perfil dos nossos clientes não é, de facto, igual em todas as lojas. Mas há uma característica comum: todos procuram o que a Loja das Meias representa: moda, qualidade, elegância. Os clientes do Amoreias são mais ‘de centro comercial’. A loja de Cascais é linda, tem tido o maior dos sucessos. A Avenida tem muitos clientes estrangeiros, mas também muitos portugueses. Os clientes procuram o que a Loja das Meias tem lutado para ter. Antigamente havia duas estações, agora há quatro, ou seis. A moda está cada vez mais complicada, mas também cada vez mais bela.
T. Maria Amélia Pires
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