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Bairro Alto Hotel

Onde o amor acontece

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É do cimo do rooftop que nos apaixonamos. Primeiro, pela vista ofuscante sobre o rio Tejo, que nos preenche de emoções. Depois, por quem temos ao nosso lado a contemplar o mesmo momento. E, por último, ficamos rendidos a cada miminho recebido no Bairro Alto Hotel, um hotel de charme, situado no coração de Lisboa, onde o amor acontece.
Os olhares descem a colina até às águas que nos fazem querer ficar por mais tempo, enquanto se aprecia um cocktail de verão, um vinho, um sumo natural, acompanhados por snacks ligeiros. Das 12:00 horas até à uma da manhã, quem escolhe o momento é você. Seja para desfrutar de um pôr do sol citadino ou um momento a dois, o espaço está aberto aos hóspedes e à comunidade local. O pano de fundo, a paisagem, é quem reina neste lugar, no sexto piso do boutique hotel de 5 estrelas.
Segue-se o Mezzanine, no piso intermédio, entre o rés-do-chão e o primeiro andar, espaço este que existe após a ampliação do hotel, e tem ligação à pastelaria. Este é o local ideal para encontros de trabalho, um lounge forrado a madeira, linhas curvas, que faz lembrar um iate de luxo.
Mas se a vontade é de ter uma experiência gastronómica diferente, então é no Bahr &Terrace que vai desfrutar das criações assinadas por Bruno Rocha, o chef executivo do hotel. Uma cozinha aberta para a sala, separada pelo balcão de mármore, que tem por base confecionar pratos utilizando técnicas japonesas com produtos locais e sazonais. Técnicas estas resultado das várias viagens gastronómicas feitas pelo chef. Estamos no 5.º piso, num ambiente informal, contemporâneo e elegante, onde é possível saborear os menus do almoço ou viver a verdadeira experiência do Bahr ao jantar, cujas opções se apresentam minimalistas. E, claro, sempre acompanhados por uma agradável carta de vinhos (escolhida pelos sommeliers de serviço: David Rosa e Vasilii Grebencea). O Bahr&Terrace presta homenagem aos artistas que destacaram a cidade no século XIX, bem visível na decoração: o alambique e o copo de vinho é o tributo ao manifesto boémio; os livros expostos retratam os poetas que passaram pela cidade; entre outros detalhes. E fique sabendo que, também aqui, pode contemplar as vistas no terraço, se assim o desejar.
Falta-lhe algo mais? Se sim, então o convite passa por visitar o 18.68 Cocktail Bar, a aposta mais recente do Bairro Alto Hotel. O bar ocupa as antigas e originais instalações do quartel de bombeiros voluntários mais antigo do país, no Largo Barão de Quintela. A comida partilha inspiração portuguesa com técnica japonesa, sempre acompanhada por uma carta de cocktails exclusivos, 18 no total, 15 de autor e 3 clássicos, concedidos no momento pelo bartender de serviço. Para começar os Maçaricos, para harmonizar com os pratos os Sotas e para fechar a noite o Rescaldo. De quarta a sábado, das 18:00 horas às 02:00 horas, eis aqui mais um motivo para sair e jantar. O 18.68 Cocktail Bar abriu portas no Bairro Alto Hotel, com o seu ADN a refletir uma forte aposta na mixologia.
Mas se o passeio pelo Bairro Alto ocorrer depois das 10 horas até ao final da tarde então deixe-se encantar com a pastelaria boutique que abraça o estético vintage no piso térreo do hotel. Está de portas viradas para a rua, no interior, a madeira forra as paredes, e o teto alto dá mais imponência ao espaço. Este local foi inspirado nas pastelarias lisboetas tradicionais, cujas influências luso-francesas estão espelhadas na carta, como é o caso do pastel de nata, dos mil-folhas, dos jesuítas e croissants. O menu está a cargo da pastelaria Maria Ramos e vai mudando sazonalmente.

É do cimo do rooftop que nos apaixonamos. Primeiro, pela vista ofuscante sobre o rio Tejo, que nos preenche de emoções.
Agora que os espaços de refeições e cocktails estão apresentados, vamos falar-vos da história deste edifício. Em 1868, Lisboa enfrentava um período difícil com incêndios. Neste sentido, em setembro desse ano, na farmácia dos irmãos Azevedo, no Rossio, reuniram personalidades da época, e desse encontro resultou a criação da primeira companhia de bombeiros voluntários. Cossoul tornou-se o fundador da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, a mais antiga do país. Foram vários os nomes ligados ao comércio, à aristocracia, às ciências e às artes que se fizeram sócios da companhia, que mais tarde ficara conhecida como a «Bomba dos Fidalgos». 
É no coração do Bairro Alto que o edifício secular alberga o Bairro Alto Hotel, erguido no rescaldo do terramoto de 1755. Mas é no século XVIII, sob as ordens do plano de reedificação do Marquês de Pombal, nasceu um conjunto de edifícios que atualmente serve de morada ao boutique hotel. Fica entre dois emblemáticos bairros lisboetas, o Bairro Alto e o Chiado. E abriu portas em 2005. Antes disso, havia sido uma hospedaria, com dois andares. Com a inauguração do Largo Luís de Camões, em 1860, veio o terceiro piso. Passou a ser o Hotel de l’Europe (chegou a ser referência nos guias de viagem), um dos mais conceituados hotéis da cidade, que recebeu artistas líricos que vinham passar temporadas no Teatro de S. Carlos, entre vários nomes, consta a famosa atriz francesa Sarah Bernhardt. Mais tarde, o edifício chegou a ser propriedade do hoteleiro Alexandre Almeida, em 1921, e reabriu como Grand Hôtel de l’Europe. Deixou de o ser em 1980. E foi em 2005 que renasceu com os novos proprietários e um refrescado conceito. O primeiro boutique hotel de 5 estrelas da capital, membro da The Leading Hotels of the World, da rede Virtuoso e da Signature Travel Network. Em 2017, começaram as obras de expansão. Em 2019, o hotel voltou a abrir portas. Mantém a traça original com um toque moderno e de conforto do século XXI. Com assinatura do arquiteto Souto de Moura, vencedor do Pritzker Prize de 2011, no que toca ao projeto de arquitetura, o edifício ganhou nova vida. Elementos históricos como as cantarias de pedra, as abóbodas e os azulejos estão presentes. Os interiores ficaram a cargo do Atelier Bastir, uma decoração com carácter, cores, volumes, sem descurar antiguidades e peças vintage que fazem parte da história desta casa.

Hoje, o hotel conta com 87 quartos (4 individuais, 65 duplos e 22 suítes)
Hoje, o hotel conta com 87 quartos (4 individuais, 65 duplos e 22 suítes), divididos entre a ala virada para o Chiado e a ala voltada para o rio Tejo. Cada quarto conta a sua história. E nós vivenciamos isso. Um conforto absoluto. Duas noites bem passadas, cuja história também se escreveu. Não quisemos vir embora sem antes gozarmos de uma massagem tranquilizante na zona wellness. Um momento agradável, maravilhoso para se oferecer à pessoa que se ama ou até mesmo para se usufruir sozinho. 
Cada espaço do edifício tem as suas cores, os seus elementos decorativos, o seu encanto. Peças de autor, como Diana Meneses Cunha, da Oficina 166; Rui Chafes, escultor; fotografias de Rui Calçada Bastos e de José́ Pedro Cortes; e obras de nomes como Julião Sarmento, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, João Louro; entre cerâmicas e artesanato. Várias vezes distinguido desde a sua inauguração, em 2005. Já chegou a ser o Melhor Pequeno Hotel da Europa, pelos International Hotel Awards. Integrou, recentemente, o The Gold List 2022 da Condé Nast Traveler, enquanto 10 Best Urban Hotels in Spain and Portugal. Destacou-se com o Europe’s Leading Landmark Hotel 2017, pelos World Travel Awards. Recentemente, conquistou o Prestígio e Reabilitação Urbana e Reconstrução, na área do turismo, nos Prémios do Imobiliário atribuídos pelo Expresso e pela SIC Notícias. 
Posto isto, resta dizer que os preços de uma Junior Suíte, Suíte e Suíte Assinatura, começam nos 435 euros. Nada que o faça desistir de ficar no encanto deste boutique hotel no coração de Lisboa, onde o rio fica ao alcance da vista, as ruas trazem memórias e a vontade é de lá voltar com alguém especial. 
Maria Cruz
T. Maria Cruz
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