É em Vilamoura,
no prestigiado Lote 5 I.P.P. 2, Zona 1, que esta moradia, desenhada por Vasco
Vieira, se eleva, numa sintonia delicada entre a arquitetura contemporânea e a
paisagem natural que a envolve. De linhas e formas claras, a Villa PV
transmite-nos uma particular serenidade arquitetónica, graças ao diálogo subtil
entre os elementos exteriores e interiores.
A atenção e o
detalhe de cada elemento, concebidos para criar uma experiência habitacional
que celebra a luz, o espaço e a paisagem, resultam em conforto, funcionalidade
e estética, numa peça arquitetónica que coexiste em profunda comunicação com a
natureza.
No piso 0
encontramos, como áreas sociais, a sala de estar, a sala de jantar e a cozinha,
e, nas zonas privadas, quatro quartos, incluindo uma suíte master. Ambos os ambientes estão interligados por um corredor
central que funciona também como zona de entrada e oferece uma vista
privilegiada para a piscina principal deste piso. O conceito open space, numa vívida fluidez
espacial, reflete a abordagem contemporânea do espaço.
Reservado para
arrumos, encontra-se o piso -1. Aqui, deparamo-nos comum a solução de otimização
do espaço, que estrutura o edifício de uma maneira lógica. A presença acentuada
de luz é marcante, revelando-se uma decisão arquitetónica não só funcional como
atrativa, já que define e modela o espaço interior.
No seu todo
arquitetónico, a Villa PV integra uma escolha audaciosa – a de incluir uma
piscina com zona suspensa no piso 0. Além de ser um espaço de lazer, esta
piscina afirma-se com um caráter simbólico nesta moradia, funcionando como um
espelho de água que reflete a paisagem circundante. Num verdadeiro cenário de
sonho, a conexão pedonal entre os terraços sob a piscina cria uma promenade arquitetónica que convida à
contemplação. Na cobertura, existe ainda outra piscina, mas de menores
dimensões.
Apesar do seu
estilo claramente contemporâneo, o projeto da Villa PV respeita a envolvente
urbana e paisagística. A paisagem em torno da moradia é tratada com um cuidado
quase cenográfico, que reforça a relação entre a arquitetura e a natureza, na
sua melhor simbiose.
