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· Economia&Negócios · · T. Maria Amélia Pires · F. ©PMC

Luís Correia

«Somos um concelho moderno»

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É Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, mas já antes era vereador e vice-presidente do mesmo município. Por conhecer tão bem a realidade de Castelo Branco, um concelho do interior, Luís Correia deu continuidade à política de desenvolvimento encetada em 1998, orgulhando-se do concelho que têm hoje: moderno e inovador, sem nunca ter perdido a genuinidade e que aposta no turismo como uma importante alavanca de desenvolvimento.

É Presidente da Câmara de Castelo Branco desde 2013. Com que dificuldades se deparou quando assumiu o cargo?
Já conhecia a Câmara porque era vereador e vice-presidente. Promover estratégias de desenvolvimento numa região com estas características não é propriamente fácil, mas temos seguido uma estratégia muito própria para Castelo Branco que tem dado frutos.

Tem conseguido dar a Castelo Branco aquilo a que se propôs?
Felizmente, a Câmara tem feito um conjunto de investimentos importantes. Hoje, temos infraestruturas ímpares e temos promovido a criação de empregos. Definimos um conjunto de setores como importantes para a nossa estratégia e, hoje, somos um concelho moderno, com infraestruturas modernas, que nos orgulhamos de ter conseguido fazer.

Quais são os objetivos a alcançar em 2019?
Temos investimentos consideráveis, como por exemplo a obra de requalificação da Quinta do Moinho Velho, ou a Fábrica da Criatividade. Temos também um conjunto de obras para o desenvolvimento propriamente dito da cidade. Há muita coisa a fazer.

«O povo albicastrense é acolhedor, gosta de receber e sabe receber muito bem»

O povo albicastrense é acolhedor?
É acolhedor, gosta de receber e sabe receber muito bem. Essa é também uma das vantagens que temos. Temos um concelho seguro, somos um povo genuíno na nossa forma de ser e apostamos na cultura, o que tem permitido sermos mais atrativos.

Para além das belas paisagens, quais são os pontos fortes de Castelo Branco?
Definimos a nossa estratégia de promoção turística em três perspetivas. A natureza, desde logo. Temos de um lado o Tejo internacional e do outro a Serra da Gardunha. Estamos no meio destas duas realidades de paisagens bonitas que permitem uma série de atividades. A outra perspetiva são os sabores, muitos deles ainda confecionados de forma tradicional, nomeadamente o queijo, os enchidos, o azeite, etc. As pessoas podem ainda hoje assistir à confeção desses produtos. A terceira é a cultura. Neste âmbito, valorizamos as nossas tradições, como é o caso das romarias. Também valorizamos aquilo que são dois patrimónios importantes: o bordado de Castelo Branco, que certificámos, e a viola beiroa, que se estava a perder e que nós recuperámos e certificámos. Ainda dentro desta estratégia cultural, temos a rede de museus, que é uma verdadeira alavanca para o turismo, e o nosso património edificado, nomeadamente o Jardim do Paço, a Sé, entre muitos outros.

De que forma tem sido colmatado o facto de Castelo Branco ser um concelho do interior do país?
Nós tínhamos e temos algo de evidente. Nos últimos anos o que fizemos foi mostrar essas evidências para que fossem atrativas. Agora estamos na segunda fase que é a promoção turística. Ao longo dos tempos, temos vindo a fazer um conjunto de eventos; também estamos a construir uma pista de Karting, entre muitas outras ações. Este é um caminho que tem tudo para dar certo.

Como imagina e deseja Castelo Branco no futuro?
Desejo que seja um concelho cada vez mais atrativo, desenvolvido e sobretudo moderno, onde a inovação e a modernidade imperem.


T. Maria Amélia Pires
F. ©PMC
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