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Luís Tavares

«O mercado dos seguros está constantemente em evolução»

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Licenciado em Gestão, Luís Tavares é um profissional exímio. Com 47 anos, mantém-se no cargo de Diretor Coordenador Nacional da DS SEGUROS, mas, nas horas livres, aprecia o desporto e a liberdade de viajar pelo mundo. Persistência é com ele, num mercado que exige a readaptação constante aos tempos e circunstâncias. Conheça um pouco mais da atuação da DS SEGUROS e surpreenda-se com alguma da desinformação persistente dos portugueses no contacto com esta área, a ler nas próximas linhas.   
Enquanto Diretor Coordenador Nacional da DS SEGUROS, quais são as funções que desempenha?
Desenvolvi e operacionalizei todo o conceito de raiz. Iniciei a abertura das primeiras agências, contando atualmente com mais de 110, e criei uma equipa de apoio à rede para a dinamização das mesmas. Enquanto Diretor Coordenador Nacional, tenho como função definir, apoiar e dinamizar a estratégia para o crescimento do volume de negócios, de uma forma geral e por agência; definir o marketing e a comunicação e, ainda, fazer a gestão de todas as áreas da empresa. Temos crescido acima dos 50% todos os anos. 

Enumere os valores que regem a conduta da equipa.
Foco no serviço ao cliente, apresentando-lhe sempre a melhor solução, assim como profissionalismo e preocupação. Foco no apoio às agências, para que o negócio cresça e seja rentável. Profissionalismo na relação com as seguradoras, que nos permitem prestar um excelente serviço ao cliente, sendo a DS SEGUROS, hoje, um dos maiores mediadores junto da maioria das seguradoras em Portugal. 

Durante o período pandémico, os resultados da empresa de mediação de seguros revelaram-se positivos? Se sim, qual foi o segredo?
Os resultados dos anos 2020 e 2021 foram, de acordo com o projetado e os objetivos que definimos no início de cada um deles, de um crescimento de 50% na faturação das nossas agências. Deixou-nos muito satisfeitos, dado que as dificuldades geradas pela pandemia não prejudicaram de forma significativa a performance das agências, em particular, e da empresa, em geral. O segredo foi a capacidade de adaptação dos nossos profissionais que, percebendo que os clientes necessitavam do nosso serviço, continuaram a encontrar formas diferentes de estar em contacto com eles. 

O que diferencia a DS SEGUROS de outras empresas do mesmo ramo?
A DS SEGUROS é uma empresa que, pela dimensão que conseguiu atingir, tanto em volume de negócios como em dispersão geográfica, pode hoje oferecer aos clientes, através de um único mediador, a possibilidade de aceder às melhores soluções de, praticamente, todas as seguradoras no mercado. Na prática, isto permite que o cliente, falando apenas com um mediador, possa aceder aos melhores preços e coberturas do mercado.

«Temos crescido acima dos 50% todos os anos»
Com o aparecimento da COVID-19 e o surgimento de uma guerra, o cliente procura, hoje, o mesmo que há quatro anos? 
O mercado dos seguros está constantemente em evolução, seja pelo passar do tempo ou pelos eventos extraordinários. As preocupações e prioridades dos clientes vão mudando, pelo que a procura ou a necessidade dos seguros também sofre alterações. Atualmente, mas já antes da pandemia e da guerra, a preocupação das famílias e até das empresas já mostrava uma forte tendência em segurar as pessoas, quer através de seguros de vida, quer através de seguros de saúde, contrastando com o que se passou nas décadas anteriores, em que a preocupação das famílias e das empresas era segurar os bens. 

Qual é o erro mais comum que o português comete dentro da área de seguros? 
O erro mais comum acontece por desconhecimento, quando tanto as famílias como as empresas não estão preparadas com um seguro para o caso de um dos elementos do agregado familiar deixar de poder trabalhar, por morte ou invalidez. A mesma situação reflete-se nas pequenas empresas, o que coloca imediatamente em causa a estabilidade da empresa. Para estas situações, existem seguros acessíveis e que protegem a família e a empresa com uma «almofada» financeira, de forma que tenham tempo de se reestruturar. Outro grande erro é, mais uma vez, por desconhecimento, desta vez das soluções acessíveis a praticamente todos os rendimentos que existem atualmente. Uma parte significativa das famílias não tem seguro de saúde, dependendo de um Sistema Nacional de Saúde com graves falhas e que não vai melhorar nos próximos anos, colocando em causa o bem-estar e a assistência em saúde da própria família.  

Como caracteriza a área dos seguros em Portugal? 
Os seguros em Portugal são um mercado maduro, estável e com muitas oportunidades de crescimento para os mediadores que interpretarem as necessidades do cliente da melhor forma, assim como para os que tiverem ferramentas e soluções para oferecer aos clientes. Esta conjugação de fatores encaixa precisamente no que a DS SEGUROS oferece ao mercado e aos seus mediadores, que se baseia numa orientação estratégica para o desenvolvimento do negócio e soluções para os nossos mediadores poderem satisfazer os seus clientes. Isto tem levado a um grande sucesso da DS SEGUROS, com a abertura de mais de 110 agências, em cerca de seis anos, e a conquista de centenas de milhares de clientes para a nossa mediação. Hoje, somos uma referência no mercado segurador para todas as seguradoras no mercado.

«Uma parte significativa das famílias não tem seguro de saúde»
Quais são os objetivos traçados para um futuro próximo da empresa? 
O objetivo será continuar a implementar o plano da DS SEGUROS, que passa por estar em todas as cidades e principais vilas do país, para que possamos estar próximos das pessoas, das famílias e empresas e para que estas possam beneficiar do nosso serviço de forma cómoda e fácil. Assim, vamos continuar a abrir mais agências e a aumentar o volume de negócios das que já existem, de forma que cada vez mais clientes possam usufruir do nosso serviço. Pretendemos, em 2023, atingir as 150 agências em Portugal. Em termos de faturação das lojas, pretendemos voltar a crescer pelo menos 50%. 

De que forma a DS SEGUROS muda a vida das pessoas?
A qualidade de vida das pessoas é fortemente influenciada pelo rendimento disponível que têm, face aos seus encargos mensais ou anuais. Os seguros têm, tanto nas famílias como em empresas, um peso muito significativo no orçamento anual, pelo que a renegociação dos seguros, que leva as famílias a pouparem umas boas centenas de euros por ano, tem um impacto enorme na qualidade de vida. 
Outra questão não menos importante é o ajustar das coberturas mais adequadas às necessidades efetivas das pessoas ou empresas, para garantir que, caso exista um «azar» ou sinistro, este esteja coberto, sendo a família ou empresa compensada pela perda.
Joana Rebelo
T. Joana Rebelo
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