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Marta Almeida

«Estar hoje na Consultoria Imobiliária tem de ser muito mais do que angariar e vender casas»

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Filha de pai advogado e mãe professora, cedo percebeu que a gestão de recursos humanos estava no seu caminho. Aos 44 anos, Marta Almeida tem nas mãos a coordenação nacional da DS Intermediários de Crédito e DS Imobiliária. A sua capacidade de liderança foi posta à provaao longo dos anos. Passou pela área da formação, trabalhou numa instituição bancária e, em 2006, integrou o Grupo Decisões e Soluções. Inicialmente, como gestora de clientes,meses depois, abrindo uma loja no Peso da Régua (de onde é natural) e, um ano mais tarde, assumindo o papel de coordenadora regional da marca. Este trajeto levou-a, em 2017, a ficar à frente do projeto DS Intermediários de Crédito e, em 2021, fê-la lançar a marca DS Imobiliária. É uma mulher orgulhosa de si e do seu percurso «que prova que as mulheres conseguem ser tão boas no seu trabalho quanto‘eles’». O reconhecimento feminino tem sido um dos seus objetivos. É casada, mãe da Maria e do Pedro, continua a morar na sua terra natal, apoia causas, é empresária e lidera dois projetos da DS, de norte a sul de Portugal.  
 
Assumiu o cargo de Diretora Coordenadora Nacional, em 2017, e, em 2021, o de Coordenadora Nacional da DS Imobiliária. Fale-nos deste caminho e de como têm sido estes anos a coordenar pessoas... 
O assumir a coordenação nacional da DSI Crédito foi o resultado de uma restruturação do grupo DS, fruto de uma especialização na área do crédito que o mercado procurava. O convite surgiu após estar à frente da coordenação regional da marca-mãe durante vários anos, pelo que decidi aceitar este desafio como uma oportunidade, pois acreditei no conceito de negócio, feito de pessoas para pessoas. Depois de quatro anos a liderar a DSI Crédito, período durante o qual abrimos cerca de 85 lojas por todo o país, quisemos ser arrojados e, em 2021, apresentámos ao mercado um modelo inovador e diferenciador na área da Consultoria Imobiliária em Portugal. Olhar para tudo o que já se construiu deixa-me imensamente grata e com a certeza de que o futuro será brilhante. Estamos rodeados de excelentes profissionais e temos projetos únicos que fazem, realmente, a diferença na vida das pessoas. Na das mais de 700 que estão connosco e na dos nossos clientes. 
 
Estar na coordenação de uma consultora imobiliária e na intermediação de crédito, numa das empresas do setor com maior relevância no país, é um desafio constante?  
Para além de ser um desafio quotidiano, passa também por ser um jogo de equilíbrios entre os recursos humanos das marcas e o mercado que queremos alcançar. Para que esta equação se mantenha nivelada, a nossa aposta passa fundamentalmente por três pilares: conhecimento, formação e motivação. Portanto, diria que sim, mas, mais do que ser um desafio constante, é nossa obrigação criar condições para que possamos ter equipas a prestar um serviço de alta qualidade e, simultaneamente, personalizado. 

«O verdadeiro segredo da DSI Crédito são as pessoas que a compõem» 
 
Quais são os objetivos traçados para este ano 2022 no que concerne à DSI Crédito?   
Os objetivos para o ano de 2022 assentam na abertura de mais lojas para que possamos dar continuidade ao trabalho que já é feito um pouco por todo o país, numa lógica de maior proximidade.Com isso vamos estar a criar mais oportunidades de trabalho, ajudando famílias, e a consequência será duplicar o volume de escrituração da rede comparativamente ao ano de 2021. 
 
Os recursos humanos são o fator mais importante de uma empresa. Que preocupações/cuidados existem com os vossos colaboradores?  
O foco nas nossas equipas está assentenuma fórmula que vem da génese do grupo Decisões e Soluções: formação, formação e formação. Este trabalho constante vem acompanhado de planeamento, estratégia e orientação. Todos os ingredientes necessários para podermos garantir o melhor serviço para os nossos clientes, bem como o bem-estar de quem temos na marca. 
 
Desde a sua criação, a DSI Crédito tem vindo a revelar-se um sucesso. Qual é o segredo?  
Humanização da marca. O verdadeiro segredo da DSI Crédito são as pessoas que a compõem. Para além das competências técnicas, fundamentais para o desenvolvimento e realização do negócio propriamente dito, as características humanas e motivacionais são características que também procuramos encontrar nas pessoas que desejam vir trabalhar no nosso projeto. 

«A DSI Crédito teve um crescimento exponencial durante os anos de pandemia» 
 
Apresentam vários serviços ao cliente em áreas como a mediação imobiliária, mediação de obras e construções de imóveis, intermediação de crédito e tecnologias de informação. Havia uma lacuna no mercado e, por isso, esta aposta? 
Os estudos de mercado elaborados no processo de criação da marca levaram-nos a concluir que, de facto, existe um distanciamento entre mediadores e clientes. A nossa grande preocupação é atuar em várias áreas para melhor servirmos os nossos clientes, de acordo com as suas reais necessidades e objetivos.Este é um projeto na vanguarda e diferenciador, pois sabemos que, cada vez mais, trabalhar no ramo imobiliário é escolher lidar com pessoas. Sejam elas clientes compradores ou clientes vendedores. As pessoas são únicas, com vontades, desejos e sonhos próprios. Estar hoje na Consultoria Imobiliária tem de ser muito mais do que angariar e vender casas. 
 
Tendo em conta que, apesar da pandemia, que dura há mais de dois anos, o mercado imobiliário não parou de crescer, como foram estes últimos anos para a DSICrédito?  
Ao contrário do expectável, a DSI Crédito teve um crescimento exponencial durante os anos de pandemia. A nossa aposta passou fundamentalmente pelo digital, criando todas as condições para nos mantermos próximos. Este «olhar em frente» fez com que estivéssemos muito próximos das equipas, o que acabou por ajudar a alavancar ainda mais os resultados das lojas e, por consequência, da marca, mas, também ao nível da expansão, conseguimos criar todas as condições necessárias para mantermos o ritmo de apresentação do projeto e assinarmos dezenas de novos contratos. 
 
O que vos difere da concorrência?  
Uma das nossas fortes apostas passa por disponibilizar ao nosso cliente proximidade física. Servir toda a população local de norte a sul do país. Apesar de hoje muito se falar do digital, acreditamos que o cliente privilegia as relações profissionais assentes na proximidade, afinal estamos a falar de um serviço financeiro, disponibilizado às famílias. Por outro lado, existe uma forte aposta em formação contínua das equipas, assente essencialmente na componente legislativa, bem como em avaliações do desempenho dos nossos profissionais, utilizando métricas internas que servem de barómetro comportamental. Se queremos disponibilizar ao nosso cliente um serviço diferenciador, temos de ser criativos e inovadores.  

«Vamos ter vários investimentos na área da construção a sair do papel e os preços das casas vão manter-se elevados» 
 
A nível nacional, como vê o setor do imobiliário, dentro e fora de portas da DS?  
Com a DS Imobiliária estamos a trazer inovação, dinâmica e diferenciação. Levar uma consultoria diferente aos clientes. No entanto, e no geral, acredito que a tendência se vai manter: vamos ter vários investimentos na área da construção a sair do papel e os preços das casas vão manter-se elevados.Menos burocracia, maior celeridade. Certamente faria com que a área da construção trouxesse ao mercado mais produto novo. Enquanto não acontece, vamos continuar a ter escassez de produto novo, o que faz com que o preço dos imóveis usados continue a aumentar. 
 
Uma vez que estamos perante uma guerra na Europa, o que a deixa mais preocupada em termos profissionais e pessoais?  
O momento atual pelo qual a Europa e o mundo estão a passar, se por um lado, não nos pode deixar indiferente a título pessoal, obriga-nos a uma maior atenção a nível profissional. O impacto direto de um acontecimento desta dimensão, como o é a guerra na Ucrânia, tem sobretudo repercussões ao nível social e humanitário, com consequências ainda por determinar e que podem vir a ser cruciais nas políticas que venham a ser implementadas num contexto supranacional, ao qual Portugal não será alheio.  
 
Fora do trabalho, como é a Marta?  
Sou uma pessoa muito grata à vida e tento passar esta minha filosofia de vida a todos os que me rodeiam. Considero-me uma pessoa focada nos objetivos, gosto de delinear e pensar nas metas que pretendo alcançar, sendo, por isso, muito metódica e organizada na gestão dos meus tempos. Adoro viajar, estar com a minha família e de partilhar momentos com os meus amigos.Considero-me uma pessoa realizada e feliz. Faço o que amo e vivo uma vida recheada de paixão e muita adrenalina!   
Maria Cruz
T. Maria Cruz
F. Ana Araújo Silva
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