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· Economia&Negócios · · T. Maria Cruz · F. ©PMC

Paulo Abrantes

«Temos de ser realistas, sérios e honestos com quem nos procura»

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O ano de 2003 foi um marco na história de Paulo Abrantes. À data lançou para o mercado a Decisões e Soluções (DS). Com ele como director geral, o grupo traz já 13 anos de serviço de consultadoria financeira. Mas, no seu percurso profissional, Paulo já conta com 30 anos de carreira. Em entrevista à Villas&Golfe, a respeito da sua actividade, confessa que o «objectivo foi sempre crescer, mas de forma sustentada». Fundou a DS com o intuito de, através de um projecto, servir e ajudar pessoas. Para Paulo Abrantes o melhor prémio que alguma vez já recebeu foram estes 13 anos de existência da DS, as mais de cem agências espalhadas pelo país, os cerca de mil colaboradores e os mais de 200.000 clientes.

Como se torna o número um, em Portugal, na consultadoria financeira?
A Decisões e Soluções foi constituída com dois objectivos fundamentais: ajudar os seus clientes e a população em geral a pagar menos pelos seus financiamentos e a reduzir os seus encargos mensais; e dar trabalho aos seus colaboradores e ao máximo de pessoas possível, envolvidas na actividade da empresa. A questão de nos tornarmos número um nunca foi uma obsessão. Se me perguntar se foi por acaso, não foi. Deu muito trabalho, mas deu-nos a mim e a toda a equipa, e hoje tenho muito orgulho. 

Podemos afirmar que é o líder, Paulo Abrantes, que está por detrás de todo o sucesso?
Nunca me preocupo muito em destacar-me. Todos os projectos têm alguém que os pensa, dirige e lidera. Acima de tudo, alguém que não se limita a ver o hoje, mas a pensar todos os dias no amanhã. Não me sinto nada mais do que orgulhoso pela equipa de profissionais brilhantes que tenho à minha volta.  

Agora, 13 anos depois do lançamento da DS, como avalia o seu crescimento?
Acredito que com trabalho e determinação todos os objectivos são possíveis. Esse é o meu lema, esse é o nosso lema. Se depois resulta em crescimento permanente, e se todos os anos são melhores do que os anteriores, não posso negar que são. Temos aproveitado as várias oportunidades que têm surgido com as mudanças do mercado e temos transformado dificuldades em oportunidades. Vamos continuar a crescer, a inovar e muito atentos às oportunidades que vão surgindo. E cá estaremos daqui a 13 anos para ver como foi. 

Com taxas de Euribor negativas, spreads a 1.5%, bancos a dar crédito, tornou-se mais fácil vender casas?
Tornou-se mais fácil voltar a pedir crédito à habitação, comprar e vender casas. Tornou-se mais fácil construir um imóvel, fazer obras. Houve muita coisa que mudou. O mercado teve de reagir. Os bancos, as seguradoras e as construtoras tiveram de se adaptar. As pessoas estão vivas e têm de estar sensibilizadas para o que se passa à sua volta. Um dos nossos princípios é esse: chamar as pessoas à realidade, ajudá-las até onde podem ir…hoje. Nunca empurrá-las para assumirem compromissos que depois não possam cumprir. Temos de ser realistas, sérios e honestos com quem nos procura.

Os imóveis estão a valorizar. O que pode correr mal a longo prazo?                  
Este é um bom momento, a venda de imóveis está a aumentar, a banca está a conceder crédito, em boas condições, e está a haver bastante investimento estrangeiro. Os imóveis estão a valorizar. Estamos confiantes em relação ao futuro, até porque actuamos em cinco áreas de grande importância para a população: a mediação imobiliária, a mediação de obras e construção de imóveis, a consultoria financeira e a mediação de seguros. 
«A questão de nos tornarmos número um nunca foi uma obsessão»
Em 2015 foram concedidos créditos no valor de quatro mil milhões. Em 2016 foram seis milhões. A tendência é aumentar em 2017? 
As várias instituições bancárias a actuar no nosso país têm objectivos ambiciosos para este ano, ao nível do crédito à habitação. Já se fala num crescimento na ordem dos 40%, em 2017. As pessoas começam a ter, de novo, sonhos. 

Como vê o mercado imobiliário e segurador em Portugal?
Vejo com grande optimismo, a crescer em 2017 na ordem dos 30%, face aos 17.000 milhões de euros alcançados no ano 2016. Em relação ao mercado segurador há uma carteira de 12.000 milhões de euros para trabalhar. 

A DS dispõe de vários serviços de mediação. Com o que podemos contar mais?
Queremos continuar a crescer em agências, colaboradores e clientes a quem prestamos o nosso serviço de aconselhamento com soluções 360 graus. Nunca nos contentamos com o que temos, e com o que já alcançamos. Estamos atentos à nossa volta, às oportunidades, ao país e ao mundo.

A DS tem mais de 100 agências. Há espaço e procura suficiente, em Portugal, para acolher mais «casas» DS?
O nosso objectivo é sempre crescer, mas crescer de uma forma sustentada. Vamos continuar a crescer e temos objectivos bastante ambiciosos para os próximos anos. 

O ‘império’ DS tem concorrência?
Nós não somos um império (risos). Somos apenas a maior rede portuguesa de consultoria imobiliária e financeira a actuar no nosso país. Não temos concorrência, pelo menos com expressão. Achamos a concorrência saudável e até positiva, apesar de não nos preocuparmos muito com o que os outros fazem, estamos mais preocupados com os nossos clientes e em alcançarmos os nossos objectivos.
«O nosso objetivo é sempre crescer, mas crescer de uma forma sustentada»
Também se associaram à responsabilidade social. É importante para um grupo como o vosso estar ligado a este tipo de iniciativas? 
Sempre fizemos questão de apoiar quem mais precisa. A DS sempre levou muito a sério a sua responsabilidade social. Já apoiámos a Fundação do Gil, a Caritas e a Associação Corações Com Coroa, cuja presidente é a Catarina Furtado, entre outras. 

De que forma privilegia os seus colaboradores? 
Todos os meses, trimestralmente e anualmente, distinguimos e premiamos os nossos melhores colaboradores, as nossas melhores agências. Atribuímos incentivos, prémios, viagens... Por exemplo, desde Setembro do ano passado que estamos a atribuir um prémio extra, mensalmente, aos colaboradores que mais se destaquem: têm a oportunidade de conduzir e usufruir, durante uns dias, de uma experiência única ao volante de um Ferrari F430 Spider F1

Em 2017 completa 30 anos de carreira. O que espera deste ano?
Espero que a DS tenha em 2017 o seu melhor ano de sempre. No que me toca a mim, sinto que, com 30 anos de actividade profissional, estou preparado para fazer mais e ainda melhor.

Maria Cruz
T. Maria Cruz
F. ©PMC
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