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A Economia do Luxo

António Paraíso

Consultor de Marketing de Luxo

António Paraíso
As marcas de luxo criam magia e fazem o cliente sentir-se muito especial. Porsche é, novamente, a marca de luxo mais valiosa do mundo, e um dos critérios que pesou na valorização da marca foi a sua capacidade de conseguir que os clientes «se sintam especiais».
A economia do luxo é composta por marcas de todos os setores: na moda, perfumaria e cosmética, hotelaria, gastronomia e spas, automóveis, yatches e jatos privados, viagens de sonho, joalharia e relojoaria, bebidas alcoólicas, decoração, acessórios e arte, marcas essas que sabem maravilhar o consumidor exigente e com poder de compra despreocupado.
É uma economia poderosa que, em 2018, registou um volume de negócios total de 1,2 triliões de euros, representando um aumento de 5% em relação a 2017, segundo um estudo* da empresa Bain & Co. 
Esse relatório refere que os automóveis de luxo registaram vendas de 495 biliões de euros, os objetos de luxo pessoal – moda, joias, relógios, perfumaria, cosmética e acessórios – faturaram 260 biliões de euros, e a hotelaria de luxo contribuiu com 190 biliões de euros para o volume de negócios global. O restante montante está distribuído por mais seis categorias de produto.
As vendas online no mercado de luxo estão em crescimento rápido, mas apenas em objetos de luxo pessoal, sendo cerca de 27 biliões de euros em 2018, ou seja, 10% das vendas dessa categoria de produto, mas um valor insignificante no volume de negócios total. 
O avanço da tecnologia e a emergência das novas gerações explicam a previsão de que, em 2025, o canal online representará 25% das vendas de objetos de luxo pessoal, que, nessa altura, será previsivelmente de 320 a 365 biliões de euros.
As vendas de luxo continuarão a crescer 3% a 5% anualmente, nos próximos anos, porque as marcas de excelência sabem criar valor e serão, cada vez mais, desejadas, de forma quase irracional. Os dados** publicados recentemente confirmam que as dez marcas mais valiosas do mundo aumentaram o seu valor entre 15% e 95%, em 2018. 
E esse valor, que emociona e seduz, é sobretudo intangível, feito de cultura, simbologia e charme.


 * Relatório Luxury Goods Worldwide Market Study - F/W 2018 de Bain & Co.
** Relatório Luxury & Premium Brands 50, 2019 de Brand Finance.
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