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Carlos Alves

CEO da Omatapalo

Nasceu em Paredes de Coura mas foi em Angola que o seu trabalho ganhou maior escala, quando fundou a Omatapalo. Sediada em Huíla desde 2003, a empresa passou de um fenómeno local a uma das maiores construtoras civis do país, trabalhando tanto em obras públicas como privadas. Entretanto, o grupo cresceu, começando a internacionalização em 2005, a partir do Namibe, e estando hoje presente não só na África Austral como na Argélia, Inglaterra, Alemanha e, claro, Portugal. Cresceu ainda nas áreas de atuação, com entrada nos setores automóvel e agropecuário, e tem a área da energia em vista.  

Carlos Alves
A Omatapalo passou de uma empresa local a uma das principais na sua área em Angola. Como se consegue isso?
Em primeiro lugar, via da necessidade do país. Depois, fruto do nosso trabalho, da equipa disciplinada e cumpridora que está na génese da Omatapalo, baseada em três vertentes: trabalho, qualidade e prazo. O caminho feito tem sido sempre baseado neste pilar, em que o empenho é constante, a qualidade da obra feita é indiscutível e o prazo sempre assegurado.

Como está o plano de expansão em Portugal? Quais são os principais projetos?
Crescer. Levar a Omatapalo para as grandes obras, fazer parte de um projeto de internacionalização que, de certo modo, já está a acontecer e com resultados muito positivos.
«Somos irmãos. Acredito desde sempre que Angola e Portugal se complementam»
A mentalidade portuguesa e angolana conjugam-se bem na área dos negócios?
Somos irmãos. Acredito desde sempre que Angola e Portugal se complementam. Isto reflete-se e a prova é o modelo de sociedade existente na Omatapalo, em que temos um chairman angolano e uma relação de grande fraternidade, respeito e elevação. Somos, sem dúvida alguma, duas sociedades que interagem e procuram objetivos futuros de mão dada.

Qual é a obra de que mais se orgulha?
Bom, essa é uma pergunta difícil. Temos várias obras de grande motivo de orgulho. Mas aponto aquela que nos deu imenso prazer construir, isto pelo desafio do prazo de obra e a qualidade com que foi construída: a Arena de Luanda, considerando-a uma obra emblemática da qual muito nos orgulhamos.

Quanto à diversificação de negócios, quais são as principais apostas do Grupo?
Sem dúvida o setor primário. Na agricultura e na agropecuária, estamos com três grandes projetos em Angola. Do ponto de vista da internacionalização, estamos a dar os passos necessários no mercado da África Austral, com base e plataforma em Angola, tendo em vista áreas específicas de mercado, tais como a energia. Fruto do crescimento imobiliário em Portugal, estamos também em várias frentes de promoção e construção.
T. Sérgio Gomes da Costa
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