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Carlos Vaz

Fundador da Telfor

Tem uma daquelas histórias em que o sítio certo e o momento certo se cruzam, embora os acontecimentos se tenham desenvolvido num intervalo relativamente expandido, como é próprio dos melhores negócios. Carlos Vaz fundou a Telfor por influência da primeira empresa onde trabalhou, tendo ali entrado sem outra razão além do acaso e da necessidade de subsistência. Tem hoje uma atividade especializada nos têxteis técnicos e no aluguer de tendas, estando este último serviço numa área em crescimento constante e cada vez mais distribuído ao longo do ano. Há outras empresas no seu portefólio, acrescentadas no desenrolar de um percurso feito de determinação e perspicácia.   

Carlos Vaz
Pode contar-nos um pouco da sua história? 
Nasci, cresci e vivo exatamente no mesmo sítio, em Guimarães. Somos 11 irmãos e o nosso pai era um self-made man. Comerciou volfrâmio durante a Segunda Guerra Mundial, depois teve armazéns de cereais e pesticidas, e a seguir tomou conta de uma padaria, trabalhando os filhos lá ao fim de semana, nas folgas dos estudos. Eu estudava no curso complementar do Liceu de Guimarães e, a determinada altura, chumbei um ano, pelo que fui para a tropa. Depois não quis estudar mais. Acabei o serviço militar e fui para a Endutex trabalhar, entrando na área dos materiais que comercializamos e representamos hoje em dia. Fundei a Telfor em 1987, com o engenheiro Miguel Abreu, mas mantive uma colaboração com a Endutex até 2000, onde era responsável pelo planeamento e gestão de stocks, assim como do cálculo e controlo de custos. Fui sócio fundador da atual Companhia Industrial de Embalagens, mas cedi a quota ao atual proprietário, meu irmão. Em 2003, conjuntamente com um sobrinho, Hélder Vaz, fundei a Coverflex e, em 2010, adquiri a L. Pereira, Lda. 
«A exigência foi sempre grande. É isso que nos diferencia e temos clientes que nos acompanham desde o início»
Alguma vez sentiu a vontade de expandir a Telfor de Guimarães para outras localidades mais centrais?
Há essa pretensão. Temos muito trabalho nas zonas de Lisboa e Alentejo, pelo que temos pensado em ter alguém que pudesse trabalhar connosco nessas áreas. Há essa vontade! É preciso criar as condições para isso e encontrar as pessoas certas.

Quais foram as principais inovações da empresa nos últimos anos?
Este não é um setor que inove muito, em termos de inovação propriamente dita. Nós sobretudo diversificamos, a nível de comercialização e oferta de tendas, o que acontece tanto nos formatos como nas cores. Por exemplo, dantes só se viam tendas brancas e agora usam-se tendas de cor, estando também a aparecer tendas bicolores, cinzentas por fora e brancas ou pretas no interior, muito escolhidas por o branco nem sempre ser o mais adequado. 

Portugal tem visto um grande aumento de eventos ao ar livre. Isso reflete-se na exigência dos clientes em relação às tendas disponíveis no mercado?
Nós estamos no setor médio alto e trabalhamos há 31 anos com alguns dos melhores decoradores nacionais. Portanto, a esse nível a exigência foi sempre grande. É isso que nos diferencia, e temos clientes que nos acompanham desde o início. 

Quais os objetivos para os próximos anos?
Pretendemos continuar a diversificar mercados, procurando oferecer novos produtos, sempre com entregas num período máximo de 48 horas, como é apanágio da nossa empresa.    
T. Sérgio Gomes da Costa
F. ©PMC
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