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César Martins

Fundador da Multilabel

É natural de Guimarães. Foi pai aos 21 anos. Gosta de falar e conhecer pessoas, conhecer vidas novas e viajar. E gosta de aventura. Confessa que tem «algumas lacunas», mas gosta muito do que faz. A Multilabel surgiu de um pensamento: a diversidade de etiquetas. Iniciou a sua atividade na empresa com a vertente gráfica (desde o design, pré-impressão, impressão e acabamento). Logo mais veio a serigrafia – outra área também ligada ao mundo têxtil (estampagem em vários tipos de materiais) e, mais tarde, veio a tecelagem (em alta definição) e a codificação (colocação de códigos). Não é à toa que o lema da Multilabel é «qualidade é quando o cliente volta e não a mercadoria». 

César Martins
Há dez anos, criou a Multilabel. Foi um desafio?
Sabia o que queria fazer, mas a incerteza existe sempre. Senti a necessidade de começar a montar uma produção e, sim, sem máquina nenhuma, mas com o conhecimento de algumas boas pessoas como o André e o Vítor. Começámos com a parte gráfica, depois montámos a serigrafia, que é outra vertente ligada ao têxtil. Mais tarde, veio a tecelagem e, depois, montamos a parte da codificação de autocolantes.

Ainda assim apostou nesse negócio?
Quando passamos para a parte gráfica ou para a serigrafia conseguimos criar obras de arte. Uma caixa torna-se apelativa na venda. Se reparar, a Nike, a Adidas e a Reebok apostam muito na imagem. Assim como a Tommy Hilfiger, Ralph Lauren, Calvin Klein… tudo é imagem e embalagem, porque a embalagem, em si, vende. Estamos a falar de marketing e, nesse sentido, a imagem funciona muito bem. Agora, a uma etiqueta de interior, a uma etiqueta de marca de tecido ou composição, ninguém dá valor nenhum. 
«Quero tornar-me, na Europa, a quinta maior empresa de etiquetas portuguesa»
Porque é que dizem que é um ‘louco’?
Tem que ver com a paixão com que vivo a vida e a empresa. Com a idade espero começar a aprender a gerir isto, mas sempre pus a empresa à minha frente. Tinha 24 anos quando vi uma entrevista do dono da quinta maior metalúrgica do mundo e aprendi que ter a inteligência, ou não, de assimilar coisas era o segredo do sucesso. Incuti aquela mensagem em mim, por isso vivo apaixonadamente pelo que faço. Temos de ser duros com nós mesmos e essa loucura dá-nos força. Escavei um poço, nasceu água e, portanto, conheci o petróleo e, uma vez que conheci o petróleo, tenho de continuar a trabalhar. 

Projetos futuros? 
Tive um convite de um cliente nosso que, neste momento, tem de ficar em stand by. O cliente quer fazer um projeto connosco de crescimento noutra área que nos levará, talvez, a dobrar a faturação e a exportação que temos hoje na Multilabel. Talvez seja possível em 2020. Quero tornar-me, na Europa, a quinta maior empresa de etiquetas portuguesa.

Os seus clientes são ao nível nacional e internacional?
De há dois anos para cá, tentamos a internacionalização. Temos programadas para 2019 três feiras, com stand, para apresentarmos a empresa: em Luanda, Inglaterra e França. Temos vários tipos de clientes como a Stradivarius, a Next, a American Vintage e a Licenciatarios Disney e trabalhamos para a marca Happyspot (é uma marca de vendas online). Este é o nosso caminho, e parte daí a nossa estratégia para 2019. 
Maria Cruz
T. Maria Cruz
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