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Joaquim Couto

Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso

Formou-se em Medicina, mas cedo passou a fazer diagnósticos na área política. É presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, um cargo ao qual voltou em 2013, depois de o ter desempenhado nas décadas de 80 e 90. No intervalo, foi Governador Civil do Porto, deputado na Assembleia da República, membro da Comissão Parlamentar da Saúde e vereador na Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Diz ser movido pela causa pública e pelas pessoas, sentindo-se determinado a tornar a sua cidade mais sustentável e reconhecida.  

Joaquim Couto
A formação como médico tem-no ajudado a diagnosticar as lacunas e oportunidades de uma cidade?
A minha formação enquanto médico tem-me ajudado, essencialmente, a lidar com as pessoas e com os problemas das pessoas. E penso que esta é uma característica muito importante quer para um médico, quer para um político que quer desenvolver a sua ação centrada nos valores do humanismo e da coesão social. 

Foi presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso entre 1982 e 1999, tendo voltado em 2013. O que o motivou a regressar?
A causa pública. Tinha plena consciência de que os desafios que ia enfrentar a partir de 2013 seriam muito diferentes dos que existiam nas décadas de 80 e 90. A somar a isso, a minha experiência pessoal e profissional ao longo do tempo em que não fui presidente de Câmara. Tive a oportunidade de assumir outras funções, de vivenciar outras realidades e essa bagagem permitiu-me crescer enquanto pessoa.
«A minha formação enquanto médico tem-me ajudado, essencialmente, a lidar com os problemas das pessoas»
Qual considera o seu maior feito nesta autarquia?
É uma pergunta muito difícil, até porque estou a fazer uma avaliação em causa própria. Existem duas áreas em que julgo que temos sido bem sucedidos. Desde logo, os apoios sociais que foram criados em Santo Tirso desde 2013. Somos, verdadeiramente, um Município amigo das famílias, com medidas que abrangem os mais carenciados, a classe média, os mais jovens e os mais velhos. A outra, foi o facto de termos assumido uma política estratégica na área do crescimento económico, através da captação de empresas para o Município e, dessa forma, descer a taxa de desemprego.

Quais os principais projetos para o futuro?
A mobilidade sustentável e a promoção da marca Santo Tirso no contexto nacional e internacional. A primeira, porque é um tema central na reflexão sobre a cidade, correspondendo a um fator de promoção do modo e qualidade de vida. Quanto à promoção da marca Santo Tirso, acreditamos que esse é um fator de dinamização económica do Município. Temos um Museu Internacional de Escultura Contemporânea ímpar na Europa, com 54 esculturas dispersas pela cidade e uma sede museológica projetada pelos conceituados arquitetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura.

Santo Tirso recebeu alguns espaços culturais e lúdicos nos últimos anos. Isso tem-se refletido num aumento do número de visitantes?
O número de visitantes aumentou de forma exponencial. Só para se ter uma ideia, entre 2013 e 2017 o número de atendimentos na Loja Interativa de Turismo subiu 58,5 por cento. Este crescimento será para manter. 

T. Sérgio Gomes da Costa
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