Lurdes Campos
Manuel Monteiro
Manuel Serrão
Empresário
Manuel Serrão nasceu no Porto. Tem sido voz ativa em vários órgãos de comunicação social como comentador da atualidade política, social e desportiva. É um fervoroso adepto do FC Porto. De resto, ele próprio já jogou futebol, dedicando-se atualmente à natação e ao golfe. Manuel Serrão é licenciado em Direito, mas está ligado à indústria têxtil há 30 anos, ainda que a sua carreira se disperse em várias direções, porque recusa o all in one, preferindo – diz com graça – o hole in one. Na caixa dos sonhos, ainda tem a vontade de abrir um restaurante.
Conhecemo-lo de vários quadrantes, desde a organização de eventos, passando pela moda e/ou indústria têxtil, até ao futebol. Há alguma destas áreas que estime particularmente?
Costumo dizer, meio a sério, meio a brincar, que sou um especialista em generalidades. Na verdade, nunca me senti atraído por fazer uma carreira única ou numa única direção, em termos profissionais, e sempre preferi tocar vários instrumentos. All in one não é mesmo a minha praia. Já no golfe adorava fazer um hole in one.
O Portugal Fashion é um dos eventos de moda mais importantes do país. É fácil inovar e marcar pela diferença todos os anos?
Fui seis anos vice presidente da ANJE com esse pelouro do Portugal Fashion. Depois deixei de ser o responsável, mas as sucessivas direções da ANJE entenderam por bem que eu continuasse ligado ao projeto como consultor. Para além das inovações trazidas pela criatividade dos designers e marcas, acho que o facto de todos os presidentes da ANJE terem de sair depois dos 40 anos também é um grande contributo.
Foi durante muitos anos um desportista. Depois de alguns anos de interregno, dedicou-se a outra modalidade. Como é que o golfe começou a fazer parte da sua vida?
Na verdade fui sempre e continuo a ser um praticante de desporto. Comecei no basquete e no futebol de 11, depois passei para o squash, esqui e futsal, mas, agora que me resta o golfe e a natação, talvez só lamente não ter chegado ao golfe uns anos antes. Mas interregno na atividade desportiva é coisa que nunca fiz.
«Estou ligado há 30 anos ao associativismo têxtil e trabalho na promoção nacional e internacional da moda e dos têxteis portugueses com muito gosto»
Está ligado à indústria têxtil de várias formas. Quer especificar?
Neste particular também gosto de dizer que sou o feirante mais antigo da moda nacional. Estou ligado há 30 anos ao associativismo têxtil e trabalho na promoção nacional e internacional da moda e dos têxteis portugueses, com muito gosto. Também sou diretor do T jornal e T digital na área da Comunicação Social, onde também tenho alguns pergaminhos.
É um homem multifacetado, ou ‘dos sete ofícios’. Há algum sonho ou projeto por concretizar?
Para além do já referido hole in one (risos), ainda mantenho a vontade de ter um restaurante - bar, quando decidir que tenho tempo para me dedicar a esse projeto. Sem nunca o fazer com espírito de reforma.