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Mário Fernandes

Diretor-geral do BMW Group Portugal

É licenciado em Economia e tem duas pós-graduações: uma em Business Management e outra em Marketing Internacional. Do seu curriculum fazem parte 40 anos de experiência em diversas áreas do setor automóvel, tendo chegado à BMW Portugal em 2004, onde assumiu vários cargos. Mário Fernandes é, no entanto, diretor-geral do BMW Group Portugal desde 2014. Inevitavelmente, fala-nos de um ‘futuro’ que já começou, o da «mobilidade autónoma, conectada, elétrica e partilhada», ainda que – garante – não haja uma data para extinção dos automóveis de combustão.

Mário Fernandes
Os automóveis de combustão interna têm data para se aposentar?
Os automóveis a combustão ainda fazem parte do nosso quotidiano, não sendo expectável que exista uma data breve para a sua extinção. Os construtores automóveis estão atualmente perante vários desafios no desenvolvimento de novas formas de mobilidade mais ecológicas e eficientes, não apenas através do desenvolvimento de novos motores, mas também pela criação de veículos eletrificados com uma maior capacidade de autonomia. 

Elétricos e híbridos. É este o futuro?
Mais do que um futuro condicionado a uma tipologia de veículos, acreditamos que o futuro passará por uma mobilidade autónoma, conectada, elétrica e partilhada onde vários fatores irão condicionar as opções de futuro da mobilidade. Em Portugal a procura por automóveis mais ecológicos e eficientes já se faz sentir, já que no ano de 2017 foi registado um aumento de 238% de vendas de veículos eletrificados. 

Com que objetivo a BMW encetou uma parceria com a empresa portuguesa Critical Software?
No BMW Group acreditamos que a realidade da indústria automóvel vai mudar mais nos próximos dez anos do que mudou nos últimos cem. Atualmente, o BMW Group está fortemente empenhado em desempenhar um papel ativo na construção da revolução digital da indústria automóvel, sendo a parceria com a Critical Software idealizada como um importante passo para a realização deste objetivo.
«O BMW Group está fortemente empenhado em desempenhar um papel ativo na construção da revolução digital da indústria automóvel»
Os preços dos automóveis elétricos ainda são proibitivos. Se um dos principais motivos da sua existência é a proteção do planeta, não deveria haver mais apoios?
É claro que poderiam existir mais apoios, no entanto Portugal está na vanguarda no que diz respeito a apoios em mobilidade elétrica e desenvolvimento da rede de carregamento. Portugal tem atualmente um dos pacotes de incentivos fiscais para empresas mais atrativos na União Europeia. No entanto, os incentivos não são tão atrativos para os particulares. Estamos agora no início da fase de mercado desta tipologia de veículos, como tal é igualmente necessário, à semelhança dos incentivos fiscais, que existam mais medidas com o objetivo de estabilizar e desenvolver a rede de carregamento. 

Os resultados do BMW Group Portugal em 2017 foram entusiasmantes. Prevê que o entusiasmo se mantenha em 2018?
O ano de 2017 foi excelente. Pelo terceiro ano consecutivo o BMW Group Portugal registou o melhor ano de sempre em todas as unidades de negócio. Em 2018 o entusiasmo mantém-se e esperamos atingir novos recordes. 

T. Maria Amélia Pires
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