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Rui Tati

Empresário

É um dos mais dinâmicos empresários angolanos da atualidade. Passou por setores como os da navegação marítima, do petróleo, dos eletrodomésticos, dos motociclos e das bebidas, entre outros, com um portefólio que já incluiu marcas globais como a Coca-Cola, Heineken, Amstel e Yamaha. Há dois anos adquiriu a empresa portuguesa Pelcor, dedicada à criação de produtos em cortiça, estando a implementar uma estratégia de expansão mundial. Mas, lendo isto, dificilmente se acreditaria na possibilidade de este percurso ter começado numa área bem diferente: a de piloto aviador.      
Rui Tati
Houve algum tipo de competência na sua formação como piloto aviador que ache ter sido útil para as funções empresariais que desempenhou a seguir?
Sim, com certeza, o meu senso de responsabilidade aumentou bastante durante esta minha formação. Penso que para as funções empresariais que tenho estado a desempenhar, durante os anos de trabalho que realizei, ser responsável é, sem sombra de dúvidas, uma das competências mais importantes.

Além de se ter formado em aviação, fez música, esteve em várias empresas, trabalhou em setores diferentes e viveu em diversos países. Considera-se uma pessoa irrequieta?
Não me considero uma pessoa irrequieta, considero-me uma pessoa disposta a fazer o que for necessário para estar capaz e à altura de realizar seja o que for que me proponho a realizar em termos profissionais ou mesmo em termos pessoais. Sou um multitask e quando acredito na possibilidade de melhorar as circunstâncias que me rodeiam, simplesmente agarro-a.

Adquiriu recentemente a Pelcor. O que o atraiu nessa marca?
O facto de ser uma marca que se inspira na sustentabilidade de uma matéria-prima ecológica - a cortiça - e por acreditar que ainda existe muito por se fazer dentro do conceito que a Pelcor oferece.
«Não me considero uma pessoa irrequieta, considero-me uma pessoa disposta a fazer o que for necessário para estar capaz e à altura de realizar seja o que for»
Quais são os seus objetivos empresariais para os próximos anos?
Continuar a desenvolver a Pelcor de forma a levá-la e posicioná-la num patamar mais acima em relação ao que se encontra neste momento, e desenvolver potenciais projetos dentro da indústria em que opero.

Sendo alguém atento às questões ambientais, como vê a evolução desse tema a nível global?
Vejo que existe uma consciencialização cada vez maior à volta dos assuntos ambientais e uma preocupação em encontrar-se soluções eficazes que poderão ajudar a reduzir os efeitos causados pelo uso indiscriminado do meio ambiente. No entanto, existe muito por se fazer e tudo está relacionado apenas com a mudança da atitude de todos.



T. Sérgio Gomes da Costa
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