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· Arquitetura · · T. Filomena Abreu · F. Direitos Reservados

Mário Almeida

«Todos os nossos projetos tornaram-se verdadeiros sucessos de venda»

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É com júbilo que Mário Almeida, o administrador da FERCOPOR, fala do regresso à Boavista, no Porto, precisamente 37 anos após a empresa ter construído, naquela zona, o seu primeiro edifício. O condomínio de luxo Pure é, por isso, a mais recente joia da coroa. O sucesso nas vendas (30 dos 34 apartamentos foram vendidos em apenas duas semanas após a apresentação oficial do projeto) diz muito sobre o histórico desta casa que já conta com quatro décadas de experiência no Brasil e em Portugal. Atualmente, os horizontes colocam-se em Lisboa e no Algarve. Duas apostas que, sem surpresa, também se têm revelado certeiras.
A história desta empresa familiar é longa, cheia de travessias e repleta de resiliência…
Sem dúvida, uma história bastante rica, a criar lugares onde novas histórias começam. A história da FERCOPOR inicia-se com Alberto Ferreira da Costa, vila-condense que rumou ao Brasil, onde se tornou bem-sucedido na área da construção e promoção imobiliária, criando a Rio Ave. Mais tarde, em Portugal, a família Ferreira da Costa criou a FERCOPOR, que deu os primeiros passos na construção no início dos anos 80. A família Ferreira da Costa integra, ainda hoje, a administração da FERCOPOR, numa união clara entre os dois lados do Atlântico. As origens desta família justificam a dedicação da FERCOPOR a Vila do Conde, onde temos vários projetos (Conceito VC 55, Conceito VC Parque, Conceito VC Jardim e Casa Verde).
Apesar disso – e curiosamente – o início da nossa história esteve também na Boavista, no Porto, onde construímos o primeiro edifício em 1986. Digo ‘curiosamente’, porque acabámos por regressar à Boavista, décadas mais tarde, e fazer dela uma aposta estratégica da empresa. Nos últimos anos, temos lançado vários empreendimentos que pretendem contribuir para recuperar a nobreza desta zona da cidade do Porto. Depois do projeto Soul (Bessa Leite), Enlight (Avenida da Boavista) e Pure (Rua Ciríaco Cardoso), estamos a preparar um lançamento que será o mais ambicioso projeto que já fizemos e (uma vez mais, curiosamente) fica frente a frente com o edifício que construímos em 1986. É simbólico, mas mostra o percurso que fizemos e a evolução que alcançámos ao longo de mais de 40 anos.  

No portefólio há projetos concluídos que se tornaram marcos nos locais onde se inserem (verdadeiros sucessos de vendas) e outros (em construção) que se acredita que irão seguir o mesmo caminho. Pode falar-nos sobre eles?
Na verdade, todos os nossos projetos – estando construídos ou em construção – tornaram-se verdadeiros sucessos de venda, sendo totalmente comercializados quando estão ainda em planta. É um privilégio poder dizê-lo, mas, de facto, temos tido uma ótima recetividade por parte do mercado.
Em Vila do Conde, a trilogia «Conceito» (VC 55, VC Parque e VC Jardim) está totalmente comercializada e apenas o Conceito VC Jardim está em construção. Em comum, os três projetos têm a ambição de trazer a modernidade da arquitetura para o centro da cidade, sem esquecer a ligação à natureza que Vila do Conde proporciona, nomeadamente através da proximidade do mar. Ainda em Vila do Conde, temos em construção a Casa Verde, um projeto particularmente significativo, porque parte de um edifício emblemático da cidade. Mantivemos o nome pelo qual era conhecido e estamos a recuperar a Casa Verde original, mas acrescentámos ao empreendimento três novos e modernos edifícios.
Já na Boavista, temos a aposta mais recente da FERCOPOR, traduzida também numa primeira trilogia de projetos: Soul, Enlight e Pure. Todos estão, atualmente, em construção, partilhando aquele que consideramos ser o equilíbrio desejável de criar, nesta zona da cidade, uma vivência que é, por um lado, cosmopolita (próxima de todos os serviços e principais acessos), mas também reservada, com grandes áreas e boas aberturas ao exterior, pensadas para se viver tranquilamente e em família.
O próximo passo, ainda em relação à Boavista, será, como dizia, o projeto mais ambicioso que desenvolvemos até agora. Localizado no cruzamento entre a Avenida da Boavista e a Rua António Cardoso, o projeto é assinado pela Ventura Partners e terá cerca de 70 apartamentos – uma dimensão muito superior à dos restantes. A imagem do projeto será também muito marcante, pelo que acreditamos que estamos a criar um edifício icónico nesta avenida. 

Ainda sobre o Pure, o que pode o novo empreendimento de luxo no Porto, que contou com um investimento de 18 milhões, trazer de novo à cidade?
Em termos concretos, o Pure é composto por três edifícios de três pisos, interligados por arruamentos ajardinados. Porém, o Pure vai muito além desse lado concreto de um empreendimento imobiliário. Aliás, o projeto recebeu este nome, precisamente, pela dimensão inspiradora que transporta e que advém da arte – uma dimensão que, acreditamos, é o fator diferenciador. Na fachada, é claramente percecionada a influência das famosas pinturas de Piet Mondrian, com formas simples, puras, muito alicerçadas na simetria e exatidão das linhas. A elas, o arquiteto José Carlos Cruz acrescentou o lado humanizado da arquitetura: uma relação próxima com a envolvente da cidade e da natureza, muito marcada pela privacidade de cada fração. 

«Em breve, estaremos a lançar o primeiro de dois projetos no Algarve»
A aposta na arte é uma das filosofias da FERCOPOR. O novo empreendimento no Porto também conta com uma surpresa neste sentido…  
Todos os nossos projetos representam, em certa medida, uma forma de arte, materializada pela própria arquitetura que, por vezes, tem até inspiração clara na obra de artistas, como é o caso do já referido Pure. 
Além disso, procuramos que cada projeto arquitetónico seja diferenciador, envolvendo, para isso, gabinetes de renome e com experiência na área geográfica em causa. Por exemplo, em Vila do Conde, temos alguns projetos assinados por J. J. Silva Garcia, cujo atelier é também vila-condense. E o novo projeto da Boavista, como já referi, conta com a arquitetura da Ventura Partners, que tem cartas dadas nesta zona nobre.
A ligação (ainda) mais clara à arte está a surgir no projeto Soul, também localizado na Boavista. A ‘alma’ que lhe queríamos dar foi expressa num painel com cerca de 20 metros pintado no foyer do empreendimento pela artista plástica Sílvia Namorado. O Soul é o projeto cuja construção foi concluída mais recentemente, estando a entrega dos 30 apartamentos prevista para julho.

Estão, assim, a regressar à Boavista, onde tudo começou. Como avalia o percurso feito até agora, quais as principais mudanças na empresa?
Este regresso à Boavista, que nos faz olhar para alguns dos primeiros projetos da FERCOPOR, recorda-nos como o nosso percurso evoluiu, se consolidou e profissionalizou. 
Acredito que encontrámos o nosso caminho: é no segmento imobiliário premium e de luxo que temos adquirido experiência e provado ao mercado a nossa capacidade de fazer algo diferenciador. 
Esta certeza dá-nos segurança para continuar a crescer, no futuro, mantendo a capacidade de inovar e de responder às necessidades de um mercado que, sim, é exigente, mas que nos tem feito evoluir, ao longo dos últimos anos.  

A entrada em Lisboa e Algarve também está na lista… 
Sim, e é com grande entusiasmo que vemos estes dois passos no caminho de crescimento da FERCOPOR, que alarga, pela primeira vez, a sua atuação para fora das suas origens na zona Norte. Em breve, estaremos a lançar o primeiro de dois projetos no Algarve. Para já, o primeiro empreendimento a avançar estará localizado junto à Marina de Vilamoura e terá cerca de 50 apartamentos. Em Lisboa, vamos ter também um projeto imobiliário de luxo, mesmo no centro da cidade – junto ao Marquês de Pombal e com vista para o Parque Eduardo VII.
A construção de empreendimentos residenciais em zonas prime sempre foi a linha orientadora da empresa. O que mais contribuiu para a escolha deste segmento?
 É um segmento em que, estrategicamente, temos investido e crescido nos últimos anos, tanto em Vila do Conde, que tem conhecido um grande desenvolvimento, como na Boavista. Acreditamos que o segmento habitacional premium e de luxo apresenta grandes potencialidades de crescimento, pela atratividade que o nosso país tem conhecido e pela valorização crescente que os compradores têm dado à sua habitação. Nomeadamente desde a pandemia, o conforto, a dimensão e a qualidade das habitações (da arquitetura aos acabamentos) têm ganhado grande importância para as famílias. Porém, não é só esta atratividade do segmento de luxo que move a nossa aposta. Na verdade, acreditamos ter, de facto, uma ‘palavra a dizer’ nesta área, com projetos capazes de, cada vez mais, fazerem a diferença no mercado. 

Que experiência está associada à compra de um imóvel na FERCOPOR?
Acredito que é precisamente a capacidade de diferenciação que nos distingue. Isto é, cada empreendimento é pensado de forma única e completa, onde a excelência tem de ser transversal à localização, construção, acabamentos e até à forma como o projeto é apresentado ao mercado. Este nível de exigência transparece para a relação com o cliente, que queremos que esteja cada vez mais envolvido, desde a decisão de compra, passando por toda a evolução da construção do projeto, até chegar ao momento em que faz de um projeto da FERCOPOR a sua nova morada, quase como a concretização de um sonho. Queremos que nos caracterizem pela proximidade e pela sensibilidade perante essa mudança de vida que um investimento num dos nossos projetos representa para os nossos clientes. Criamos «uma nova forma de viver», como habitualmente dizemos. 

Qual o balanço de 2022 e quais as perspetivas para este ano?
Tínhamos planos ambiciosos e expetativas altas para o ano de 2022 e, mesmo assim, estas foram superadas. Foi um ano muito entusiasmante, porque lançámos no mercado três novos projetos: Casa Verde (Vila do Conde), Enlight e Pure (Boavista). Todos foram comercializados em períodos muito curtos – aliás, que foram encurtando de projeto para projeto. 
Na Casa Verde, a comercialização dos 17 apartamentos foi concluída em três meses; no Enlight, 70 % das 21 frações foram vendidas num mês e meio; no Pure, deparámo-nos com um verdadeiro recorde na história da FERCOPOR: em duas semanas, estavam vendidos 30 dos 34 apartamentos.
Criámos uma grande base de confiança junto dos nossos parceiros e, ao mesmo tempo, tendo todos os projetos comercializados, gerou-se uma ótima expetativa no mercado sobre os próximos passos.
É neste contexto que estamos agora a trabalhar: a fasquia (nossa e do mercado) é alta, mas estamos preparados para lançar novos empreendimentos e continuar a surpreender através deles. Será, sem dúvida, desafiante, porque estaremos a começar em novas geografias e, no caso do próximo projeto da Boavista, com empreendimentos maiores, o que nos dará margem para chegar também a públicos internacionais. Também nesse sentido estaremos a expandir a atuação da FERCOPOR.

«O Pure vai muito além desse lado concreto de um empreendimento imobiliário»
Estão entre Brasil e Portugal, há intenções de alargar horizontes a outros países nos próximos anos? 
No Brasil, está a empresa que acabou por dar origem à FERCOPOR – a Rio Ave –, que, pelo sucesso que alcançou, vemos como uma referência para o nosso trabalho. Existe, entre os dois lados do Atlântico, uma grande partilha de inspiração e expertise.
De momento, a aposta no crescimento da FERCOPOR está centrada em Portugal, com a expansão para novas geografias e mercados, concretamente, como referi, através da chegada a Lisboa e ao Algarve.  

Quantos trabalhadores tem hoje a empresa?
Para acompanhar o crescimento do número, dimensão e abrangência territorial dos nossos projetos, temos reforçado a equipa FERCOPOR, aumentando o número de colaboradores e diversificando competências e experiências. Os principais reforços foram feitos nas equipas de engenharia, e, no sentido de focar e melhorar a ligação com o cliente, nas equipas comercial e de marketing.
Para além disso, contamos com uma rede cada vez maior de parceiros externos, em áreas como a construção ou a arquitetura, o que reforça a confiança com que apresentamos a marca FERCOPOR e cada um dos nossos projetos ao mercado. 
Filomena Abreu
T. Filomena Abreu
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