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A existência de um bloco hegemónico de poder apresenta algumas vantagens.
Permite, em princípio, uma maior estabilidade governativa e uma intervençãomais consistente do Executivo, sobretudo em circunstâncias particularmente relevantes como as que vivemos, em que se apresenta importante que, nos contactos com os nossos interlocutores europeus e na negociação de situações conflituais externas – em que Portugal estará, necessariamente, comprometido –, o nosso país fale a uma só voz (num esforço de convergência entre os principais partidos democráticos com representação na Assembleia da República), evitando-se a perda decredibilidade externa, que enfraquece, simultaneamente, o «campo democrático» a nível internacional.
Daí que seja de aproveitar os resultados obtidos nas últimas eleições legislativas para estabelecer «zonas de convergência» entre a Esquerda Democrática e a Direita Democrática em questões como a legislação eleitoral, as reformas da Saúde, da Educação e da Segurança Social, o conjunto de investimentos infraestruturais fundamentais a implementar no nosso país, a política energética e, finalmente, a definição de uma estratégia concertada em relação às políticas a concretizar na Europa e o relacionamento dos países ocidentais com a Rússia e com a China. Sem o estabelecimento de consensos nestes domínios, o nosso país perderá capacidade de afirmação no contexto internacional. E a tudo o que se disse deverá juntar-se a necessidade de um amplo consenso nacional no que concerne à política de cooperação, no quadro da Lusofonia e, muito particularmente, da CPLP.
Não se perceber o que está, presentemente, em causa, continuando a Direita Democrática a estigmatizar a Esquerda Democrática e a Esquerda Democrática a estigmatizar a Direita Democrática, é passar-se um atestado de menoridade mental à elite política portuguesa, caminhando-se para um beco sem saída.
Nem mais, nem menos…
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